segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Creche

Modelo de Avaliação da Qualidade

Manual de Processos-Chave

Questionários de Avaliação da Satisfação
Creches---ModeloCreches--ProcessosCreches---Questionários


http://www2.seg-social.pt/left.asp?05.18.08.02

domingo, 27 de novembro de 2011

Educação - Conceitos e Noções

Educação e Perspectiva sistemática e ecológica

Educação - Processo interacional, dinâmico e intemporal. Visa o desenvolvimento integral e equilibrado de todas as faculdades ao ser Humano numa perspectiva sistémica e ecológica.

Perspectiva sistémica e ecológica - Esta perspectiva assenta no pressuposto que o desenvolvimento humano constitui um processo dinâmico de relação com o meio, me que o indivíduo é influenciado, mas também influencia o meio em que vive. Assim, pode-se considerar que o indivíduo em desenvolvimento interage com diferentes sistemas que estão eles próprios em evolução. Esta abordagem oferece elementos para:


-Compreender melhor cada criança, ao conhecer os sistemas em que esta cresce e se desenvolve, de forma a respeitar as suas características individuais e saberes já adquirido, apoiando a sua maneira de se relacionar com os outros e com o meio social e físico.


-Contribuir para a dinâmica do contexto de educação pré-escolar na sua interacção com outros sistema que também influenciam a educação das crianças e a formação dos adultos, de forma a que esse contexto se organize para responder melhor às suas características e necessidades.


-Perspectivar o processo educativo de forma integrada, tendo em conta que a criança constrói o seu desenvolvimento e aprendizagem, de forma articulada, em interacção com os outros e com o meio;


-Permitir a utilização e gestão integrada dos recursos do estabelecimento educativo e de recursos que, existindo no meio social envolvente, podem ser dinamizados.


-Entuar a importância das interacções e relações entre os sistemas que têm uma influência directa ou indirecta na educação das crianças, de modo a tirar proveito das suas potencialidades e ultrapassar as suas limitações, para alargar e diversificar oportunidades educativas das crianças e apoiar o trabalho dos adultos.

Obras relativas à abordagem sistémica e ecológica:

 Unesco, O educador e abordagem sistémica.




- Didáctica Magna, Coménio



- Didáctica da Educação Infantil, Miguel Zabalza



- Pedagogia, Jean Piaget



- Gabriela Portugal,  Ecologia e Desenvolvimento Humano em Bronfenbrenner.

Metodologia do Trabalho de Projecto

O que significa Metodologia de Trabalho de Projecto?
Trata-se de um método de trabalho que implica a participação de todos e de cada membro de um determinado grupo, tendo como objectivo a realização de um trabalho em conjunto, o qual deverá ser decidido, planificado, organizado... de comum acordo. Este trabalho deve ser orientado para a resolução de um problema, procurando perspectivar alternativas ou mesmo intervir para resolver situações concretas.
Metodologia do Trabalho de Projecto caracteriza-se por:
- ser desenvolvida em grupo;
- planificação flexível;
- implicar pesquisa no terreno;
- dinamizar a relação teoria / prática;
- produzir conhecimentos sobre os temas em estudo;
- intervir sobre os problemas identificados.

Metodologia do Trabalho de Projecto, principais características:

- desenvolvimento da integração e construção de saberes interdisciplinares;
- desenvolvimento de competências, saberes sociais, valores e atitudes cívicas (comunicação, trabalho em equipa, gestão de conflitos, tomada de decisões e avaliação de processos);
- mobilização dos alunos e da comunidade na construção social educativa;
- realização de aprendizagens e desenvolvimento de múltiplas capacidades dos intervenientes;
- aprender a resolver problemas, procurando alternativas, respostas, intervindo...

Métodos e Modelos educativos

Método
"Caminho através do qual se vai"
"Caminho a percorrer"

Em pedagogia, "Processo geral de ensino de  uma disciplina determinada"

                       

Maria Montessori


Maria Montessori
Médica e educadora italiana.
1870-1952


Método montessori ou pedagogia Montessoriana relaciona-se à normatização (consiste em harmonizar a interação de forças corporais e espirituais, corpo, inteligência e vontade).


Os princípios fundamentais do sistema Montessori são: a actividade, a individualidade e a liberdade. Enfatizando os aspectos biológicos, pois, considerando que a vida é desenvolvimento, achava que era função da educação favorecer esse desenvolvimento.
Os estímulos externos formariam o espírito da criança, precisando portanto, serem determinados.
Assim, na sala de aula, a criança era livre para agir sobre os objetos sujeitos à sua ação, mas estes já estavam preestabelecidos, como os conjuntos de jogos e outros materiais que desenvolveu.
A pedagogia de Montessori insere-se no movimento das Escolas Novas, uma oposição aos métodos tradicionais que não respeitavam as necessidades e os mecanismos evolutivos do desenvolvimento da criança. Ocupa um papel de destaque neste movimento pelas novas técnicas que apresentou para os jardins de infância e para as primeiras séries do ensino formal.
O material criado por Montessori tem papel preponderante no seu trabalho educativo pois pressupõem a compreensão das coisas a partir delas mesmas, tendo como função a estimular e desenvolver na criança, um impulso interior que se manifesta no trabalho espontâneo do intelecto.

Materiais didácticos

Ela produz uma série de cinco grupos de materiais didácticos:


-Exercícios Para a Vida quotidiana
-Material Sensorial
-Material de Linguagem
-Material de Matemática
-Material de Ciências
-Material de Conteúdo Adulto
Estes materiais se constituem de peças sólidas de diversos tamanhos, formas e espessuras diferentes. Coleções de superfícies de diferentes texturas e campainhas com diferentes sons. Tudo visando o prazer absoluto do aluno.
O "Material Dourado" é um dos materiais criado por Maria Montessori. Este material baseia-se nas regras do sistema de numeração, inclusive para o trabalho com múltiplos, sendo confeccionado em madeira, é composto por: cubos, placas, barras e cubinhos. O cubo é formado por dez placas, a placa por dez barras e a barra por dez cubinhos. Este material é de grande importância na numeração, e facilita a aprendizagem dos algoritmos da adição, da subtração, da multiplicação e da divisão.
O "Material Dourado" desperta no aluno a concentração, o interesse, além de desenvolver sua inteligência e imaginação criadora, pois a criança, está sempre predisposta ao jogo. Além disso, permite o estabelecimento de relações de graduação e de proporções, e finalmente, ajuda a contar e a calcular.
O aluno usa (individualmente) os materiais à medida de sua necessidade e por ser autocorretivo faz sua auto-avaliação. Os professores são auxiliares de aprendizagem e o sistema peca pelo individualismo. Embora, hoje sua utilização é feita em grupo.
No trabalho com esses materiais a concentração é um fator importante. As tarefas são precedidas por uma intensa preparação, e, quando terminam, a criança se solta, feliz com sua concentração, comunicando-se então com seus semelhantes, num processo de socialização.
A livre escolha das atividades pela criança é outro aspecto fundamental para que exista a concentração e para que a atividade seja formadora e imaginativa. Essa escolha se realiza com ordem disciplina e com um relativo silêncio.
O silêncio também desempenha papel preponderante. A criança fala quando o trabalho assim o exige, a professora não precisa falar alto.
Pés e mãos tem grande destaque nos exercícios sensoriais( não se restringem apenas aos sentidos), fornecendo oportunidade às crianças de manipular os objetos, sendo que a coordenação se desenvolve com o movimento.
Em relação à leitura e escrita, na escola montessoriana, as crianças conhecem as letras e são introduzidas na análise das palavras e letras; estando a mão treinada e reconhecendo as letras, a criança pode escrever palavras e orações inteiras.
Em relação à matemática os materiais permitem o reconhecimento das formas básicas, permitem o estabelecimento de graduações e proporções, comparações, induzem a contar e calcular.

Doze pontos do Método Montessori

1.Baseia-se em anos de observação da natureza da criança por parte do maior gênio da educação desde Friedrich Froebel.
2.Demonstrou ter uma aplicabilidade universal.

3.Revelou que a criança pequena pode ser um amante do trabalho, do trabalho intelectual, escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria.

4.Baseia-se em uma necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo. Em cada etapa do crescimento mental da criança são proporcionadas atividades correspondentes com as quais se desenvolvem suas faculdades.

5.Ainda que ofereça à criança uma grande espontaneidade consegue capacitá-la para alcançar os mesmos níveis, ou até mesmo níveis superiores de sucesso escolar, que os alcançados sobre os sistemas antigos.

6.Consegue uma excelente disciplina apesar de prescindir de coerções tais como recompensas e castigos. Explica-se tal fato por tratar-se de uma disciplina que tem origem dentro da própria criança e não imposta de fora.

7.Baseia-se em um grande respeito pela personalidade da criança, concedendo-lhe espaço para crescer em uma independência biológica, permitindo-se à criança uma grande margem de liberdade que se constitui no fundamento de uma disciplina real.

8.Permite ao professor tratar cada criança individualmente em cada matéria, e assim, fazê-lo de acordo com suas necessidades individuais.

9.Cada criança trabalha em seu próprio ritmo.

10.Não necessita desenvolver o espírito de competição e a cada momento procura oferecer às crianças muitas oportunidades para ajuda mútua o que é feito com grande prazer e alegria.

11.Já que a criança trabalha partindo de sua livre escolha, sem coerções e sem necessidade de competir, não sente as tensões, os sentimentos de inferioridade e outras experiências capazes de deixar marcas no decorrer de sua vida.

12. O método Montessori se propõe a desenvolver a totalidade da personalidade da criança e não somente suas capacidades intelectuais. Preocupa-se também com as capacidades de iniciativa, de deliberação e de escolhas independentes e os componentes emocionais.

Texto integralmente retirado da wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_montessori

Outros métodos existentes:


-Decroly
-Freinet
-Friedrich Froebel
-Henri Wallon
-Jean Piaget
-Método Montessori
-Paulo Freire
-Vygotsky

Modelos Educativos

Definição: Modo de formalização, cuja função é descritiva e explicativa. Uma  construção teórica que sistematiza um processo, visando mostrar a especificidade do seu funcionamento e a sua lógica interna. É essa construção teórica que representa uma determinada prática que nos referimos ao usar a expressão modelo educativo.
Segundo Evans o modelo educativo supõe a explicitação de quatro componentes fundamentais:

1.Valores e teorias científicas em que se baseia.
2.Características do ambiente institucional em que se desenvolve
3.Conteúdos e métodos utilizados
4.Formas de avaliação 


Exemplos de modelos educativos: 


-Ensinar é investigar
-Movimento da escola moderna em Portugal
-João de Deus
-High Scoope

Obras relacionadas:
-Lopes da Silva, Maria Isabel, Para nos começarmos a entender em Cadernos de Educação de Infância, Lisboa, APEI, 1989



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ensinar é Investigar- Um Itinerário Pedagógico No âmbito da unidade curricular de Metodologias de projecto orientada pelo prof. Carlos Jorge Correia, foi solicitado apresentarmos uma trabalho de grupo sobre o modelo "Ensinar é investigar".Analisando este Modelo verifiquei, com muito agrado, que para além de me identificar com ele, também pode ser adaptado ao pré-escolar, servindo como óptima base de trabalho, uma vez que promove constantemente o sentido de aprender investigando.



domingo, 21 de agosto de 2011

A Ideia de Projecto



" Tudo parece apontar que (bons níveis de desenvolvimento para um maior número de alunos) poderá ser a vir ser conseguido(...) se os conteúdos curriculares se tornarem significativos para professores e alunos(...) o trabalho por projectos poderá constituir uma resposta".


Luisa Cortesão et.al (2002)
Projecto Educativo de Escola
  • Documento que formaliza as intenções e acções da política educativa e curricular de uma escola
  • Instrumento de concretização e de gestão da autonomia da escola.
  • Proporciona a existência de diálogo dentro da escola e fora dela (com a comunidade)

Projecto Curricular de Escola
  • Documento que define as estratégias de desenvolvimento do currículo, com vista ao contexto de cada escola.
  • Este documento deve estar integrado no Projecto Educativo
  • Em função do Currículo e do P.E.E. definem-se as prioridades da Escola, as competências a trabalhar e os conteúdos a trabalhar em cada área curricular.
Projecto Curricular de Turma (em Jardim de Infância)
  • Documento que define as estratégias de concretização de desenvolvimento das OCEPE, do P.C.E., visando adequá-lo ao contexto de cada grupo.

Observação e Registo em Educação de Infância




A avaliação no pré-escolar é um assunto da maior importância, cabendo ao educador, enquanto gestor do currículo, seleccionar as técnicas e instrumentos de observação e registo mais adequadas para documentar o trabalho que as crianças fazem e a forma como o fazem. Compete-nos a todos nós, enquanto Educadores de Infância, reflectir a Pedagogia da Infância através da forma como observamos, registamos e avaliamos o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças e planificamos o currículo, de modo a dar coerência e consistência ao processo educativo.


OBSERVAR
Porquê, para quê?

-Para conhecer o meio onde a criança está inserida
-Para conhecer a realidade e a expectativa familiar 
-Para conhecer o processo de desenvolvimento de cada criança e de cada grupo
-Para planificar/planear adequadamente a acção educativa e reformulá-la sempre que necessário


Planificação em Educação de Infância
Para se cumprirem os objectivos previstos na legislação em vigor, é necessário planificar a acção educativa. Esta acção pressupõe um Projecto Curricular de Turma.

Para planificar é preciso:
-Caracterizar
-Definir/formular objectivos
-Definir estratégias
-Avaliar e reformular


1. Caracterizar
-Conhecer o meio, as familias e o grupo de crianças para caracterizar:

-Necessidades
-Valores
-Expectativas
-E os recursos existentes


-Estabelecendo prioridades

2.Definir/formular objectivos a atingir


-Definir objectivos gerais;
-Estabelecer objectivos específicos ( de acordo com o grupo de crianças, atendendo às suas características individuais e manifestações dos seus interesses e necessidades;
-Estabelecer objectivos relativamente às famílias e ao meio;


3.Definir estratégias ( ou meios para a concretizaçaõ dos objectivos definidos)

-Organizar e gerir os recursos existentes: humanos, materiais, espaciais, temporais, comunitários, económico-financeiros, etc...
-Definir linhas de acção, ou seja, inventariar as actividades ou opções concretas que caracterizam os objectivos já anteriormente definidas


4. Avaliar/Reformular
Avaliar o processo educativo e os efeitos implica tomar consciência da acção para reformular e adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A importância do brincar


A criança aprende brincando...A ideia difundida popularmente limita o acto de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em actividades divertidas,e talvez poucos pais reconheçam a "importância do brincar" para o desenvolvimento físico e psíquico dos seus filhos.As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afectivo da criança e são também uma forma de auto-expressão no desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.



segunda-feira, 11 de julho de 2011

"Os patos preferem a escola"

"NO TEMPO em que os animais falavam, os bichos constataram que o meio em que viviam começava a tornar-se cada vez mais complexo e havia que impor novas hierarquias, estabelecer novos parâmetros de comportamento, uma vez que já não chegavam os seus instintos inatos para enfrentar as modificações do meio. Esta necessidade deu lugar à ideia de ESCOLA: uma estrutura social, que os habilitaria, A TODOS, para enfrentar as crescentes modificações a que assistiam. Foram escolhidos os melhores animais para a docência, isto é, os reconhecidos como mais experientes, alta profissionalização nos seus domínios específicos, grandes títulos em competições. O reconhecimento destas qualificações envaideceu-os, naturalmente, e a maioria esqueceu, desde logo a razão por que estava ali. Com muitas reuniões gerais de professores, muitas reuniões de grupo, reuniões de conselho pedagógico, de departamento, de secções, reuniões de conselho executivo, etc… escolheram o seguinte currículo: Nadar, Correr, Voar, Galpar montes e saltar obstáculos.

Os primeiros alunos foram o Cisne, o Pato, o Coelho e o Gato.Começadas as aulas, cada professor, altamente preocupado com a sua disciplina, preparava primorosamente a matéria, dava sem perder tempo, procurando cumprir o programa e a planificação do mesmo. Faziam, assim jus aos seus títulos e competências. Mas os alunos iam-se desencantando com a tão sonhada escola. Vejam o caso particular de cada aluno:
- O Cisne, nas aulas de correr, voar e galpar montes era um péssimo aluno. E mesmo quando se esforçava, ao ponto de ficar com as patas ensanguentadas das corridas e calos nas asas, adquiridos na ânsia de voar, tinha notas más. O pior era que, com o esforço e desgaste psicológico despendido nessas disciplinas, estava a enfraquecer na natação, em que era o máximo.
- O Coelho, por sua vez padecia nas matérias de nadar e voar. Como poderia voar se não tinha asas? Em se tratando de nadar, a coisa também não era fácil não tinha nascido para aquilo. Em contrapartida, ninguém melhor do que ele, corria e galpava montes.
- O Gato tinha problemas idênticos ao do coelho, nas disciplinas de natação e voo. Ele bem insistia com o professor que, se o deixasse voar de cima para baixo, ainda poderia ter êxito. Só que o professor não aceitava essa ideia louca: não estava contemplada no programa aprovado e o critério de selecção era igual para todos.
- O Pato, finalmente, voava um pouquinho, corria mais ou menos, nadava bem mas muito pior do que o cisne, e desastradamente, embora com algum desembaraço, até conseguia subir montes e saltar obstáculos. Não tinha reprovações a nenhuma disciplina, como os seus restantes colegas o que fazia sumamente brilhante nas pautas finais. Os professores consideraram-no o aluno mais equilibrado, deram-lhe a possibilidade de prosseguir estudos e, com tantos “atributos”, até fomentaram nele a esperança de um dia, poder vir a ser professor.
Os restantes alunos estavam inconformados. Nada tinham contra o pato, gostavam dele, compreendiam o seu grau mínimo de suficiência a todas as disciplinas, mas, perguntavam-se: a espantosa capacidade do Coelho em saltar obstáculos, correr e galpar montes não poderia ser aproveitada para enfrentar as tais novas situações sociais, que os levaram a ter a ideia de ESCOLA? E o Gato? De nada lhe serviria correr e saltar melhor do que o pato? E que utilidade teria, para o cisne, nadar como nenhum outro? –Cada um tinha, de facto, a sua queixa justificada. Escola, pensavam eles era o local onde aperfeiçoariam as capacidades que tinham, de modo a po-las ao serviço da sociedade. Se as coisas já estavam difíceis, que fazer agora com a tremenda frustração de não servirem para nada? Foram falar com os professores. As limitações de cada um eram um facto, eles sabiam que jamais seriam polivalentes, de modo a terem grandes escolhas. Contudo, se reprovassem no ano seguinte estariam exactamente na mesma situação.
Os professores lamentaram muito. Havia um programa, superiormente estabelecido e a questão era só esta: Ninguém tinha média igual ao do pato e, por isso, na sua mediocridade, ele era, estatisticamente superior a todos.
Os outros alunos abandonaram a escola. Desde então por razões obvias a escol atrai mais os patos e, na sociedade são eles que mais dominam"


Fernanda Torrinha/Dulce Bento (Orientadoras da Escola Secundária Dona Luisa de Gusmão)


Da análise feita a este texto, na disciplina de MDGE, retirámos algumas ideias-chave :
  • Educação para todos (que visa o desenvolvimento integral e equilibrado de todas as faculdades do ser humano numa perspectiva sistémica e ecológica)
  • Gestão flexivel do Currículo ( que adapta os programas e os conteúdos às capacidades dos alunos)
  • Currículo único (trasmissão de saberes universais ,mesmo que para alguns seja imposssivel)
  • Currículo hegemónico ( é uma referência para todos)
  • Educação diferenciada ( para dar resposta a pessoas com outras necessidades)
  • Liberdade de ensinar e de aprender (liberdade de escolher o tipo de estabelecimento de ensino)
  • Escola Pública/ escola Privada/ Cooperativa ( tipologias de respostas diferenciadas de acordo com as necessidades dos alunos, da familia, da comunidade, etc...)

Metas de Aprendizagem

Para ver, Clique aqui!


A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo.
As metas de aprendizagem pretendem enunciar as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida” e estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo enunciadas nas OCEPE, não esquecendo que na prática dos jardins-de-infância se deve procurar uma construção articulada do saber, em que as áreas devem ser abordadas de uma forma globalizante e integrada.